TCP tem novo Berço com calado de 12,5 metros

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Cais de atracação em Paranaguá, PR, passa de 879 m para 1.099 m de extensão

Da redação

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, colocou em operação em 30 de junho, um domingo, seu novo cais de atracação para receber o navio Maersk Londrina (229,90 metros). A liberação do berço 218, construído a partir das obras de ampliação do Terminal, faz com que Paranaguá seja um dos primeiros portos brasileiros a estar preparado para atender os maiores navios de comércio exterior. Com a liberação do berço 218, o cais passou de 879 metros para 1.099 metros de extensão, totalizando quatro berços.

O calado de 12,5 metros foi aprovado pelas Autoridades Marítima e Portuária, e o novo berço recebeu ainda a autorização de operação pelo IBAMA. Juarez Moraes e Silva, diretor Institucional da TCP, enfatiza que a homologação do novo calado operacional leva em consideração as Normas de Tráfego Marítimo e Permanência nos Portos de Paranaguá e Antonina. “Isso significa que obedecemos a todas as condicionantes operacionais, nos capacitando a iniciar as operações da nova estrutura, ” diz.

A partir de agora, o terminal poderá operar novos serviços que ainda não estão disponíveis em Paranaguá, como os para a Costa Leste e os de cabotagem. Além, disso, navios fora de janela podem ter ajustes no atraso, seguindo o cronograma de atracação em outros portos na costa brasileira.

Novo berço

O berço está apto a operar, se necessário, além de contêineres, também carga projeto, carga geral e veículos. Luiz Fernando Garcia, presidente da empresa pública Portos do Paraná, enfatiza que a liberação do calado e a entrada em operação do novo berço contribui para que o Porto e o Terminal atendam às expectativas do mercado, movimentando a economia no Paraná. “A ampliação do calado tem impacto direto na capacidade de embarque pelo terminal e reduz os custos operacionais, garantindo maior competitividade no mercado internacional. ”

O Capitão de Mar e Guerra Rogerio Antunes Machado, capitão dos Portos do Paraná, ressalta que processo de equalização do calado contribui para a segurança da navegação na região. “A equalização está condicionada à eficiência dos sinais náuticos das boias de balizamento na área de manobras, à visibilidade mínima e à manutenção das restrições operacionais referentes aos canais internos e berços a serem operados. Esperamos contribuir com o desenvolvimento do Estado do Paraná, ao tornar ainda mais atrativo o porto paranaense para as operações portuárias. ”

Renato Alves, membro da diretoria da Praticagem de Paranaguá, diz que operar navios em novos berços é um desafio. “O calado para 12,5 metros eleva imensamente o padrão do berço 218 da TCP, é o máximo permitido no canal de Paranaguá e isso traz muita versatilidade,  podendo operar qualquer tipo de navio, ” finaliza.

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