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Tem novidade da Tatra para vocês. Mas, ainda não é sobre a operação brasileira. Espero poder trazer novidades neste sentido muito em breve. Mas, o fato é que a montadora tcheca desenvolveu um veículo muito especial para atender a demanda de um cliente em Luxemburgo, país europeu.
O modelo, que pode transportar grandes hastes com mais de 24 metros de comprimento, está em operação experimental, desde outubro deste ano, na empresa Liberty Ostrava, uma siderúrgica do grupo GFG Alliance.
Se trata de um exemplar único, pois se trata do Tatra mais longo em mais de 170 anos de história. Para tanto, foram feitas modificações no chassi de acordo com o projeto técnico da empresa Partner Ipex, da cidade de Frenštát pod Radhoštěm, distribuidor Tatra na República Tcheca.
A Liberty Ostrava encomendou este projeto no começo de 2020, quando soube que precisaria fazer a movimentação de hastes roscadas e seus acessórios de Luxemburgo para a cidade de Ostrava, na República Tcheca, há cerca de 1.100 km de distância. As barras de fundição possuem comprimento total de até 24,2 metros.
Como os caminhões Tatra costumam transportar produtos com até 13,6 metros de comprimento, foi necessário um trabalho de conversão no equipamento para permitir o transporte de itens não padronizados, como essas hastes de tamanhos diferentes. Então, o chassi do Tatra foi alongado para um total de 25,3 metros de comprimento.
O desenvolvimento deste novo projeto levou dez meses, o que foi considerado muito rápido, já que o normal seria mais de um ano de esforços para viabilizar essa conversão, segundo a montadora.
O caminhão Tatra mais comprido de sua história possui eixos independentes, motor de oito cilindros refrigerado a ar com uma potência de 400 cavalos, além de transmissão automática Allison. Na configuração 14×8, possui suspensão a ar. Sua cabine da linha militar Tatra Force também foi modificada para ficar menor. A superfície de carga da plataforma plana pode, portanto, estender-se acima da cabine. O veículo atende a todos os parâmetros para operação em estradas, mas não há planos para o seu uso fora da área de fundição na siderúrgica em Luxemburgo.
