Novo JAC E-JT 12,5 6×2 [Exclusivo: próximos lançamentos]

JAC E-JT 12 6x2

Após o período mais severo de pandemia, o mercado brasileiro constatou aumento significativo na demanda por transporte urbano de mercadorias, à medida que o e-commerce foi intensificado e o home office transformou o hábito de compra do consumidor.

Desde setembro de 2019, quando optou por se tornar a primeira marca de automóveis de passeio e veículos comerciais com uma família repleta de modelos 100% elétricos, a JAC Motors passou a apresentar novidades consecutivas no mercado brasileiro. Apostando efetivamente no futuro da mobilidade 100% elétrica, a empresa chega ao 11º veículo elétrico de sua linha, com o caminhão trucado E-JT 12,5.

Dessa oferta, 6 produtos são veículos comerciais: as vans de carga E-JV 5.5 e iEV750V, a van de passageiros iEV750Vip e os caminhões urbanos iEV350T, iEV1200T e, agora, também o E-JT 12,5, que vem com terceiro eixo de fábrica.

Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, comenta que desde o ingresso nesse segmento, a JAC vem trabalhando em uma apurada pesquisa de todos os segmentos de mercado em que caibam seus veículos totalmente livres de emissões. Aqui, cabe um parêntesis: mesmo sem confirmação formal, sabe-se que a marca arregala os olhos para o potencial do mercado de caminhões semipesados, na faixa de 18 a 24 toneladas, e prepara na sequência ofensiva sobre o importante segmento.

O executivo deixa sempre bem claro que a propulsão 100% elétrica não atende as necessidades do transporte rodoviário. Seguindo essa linha de raciocínio, seus semipesados devem atender nichos de aplicação urbana mais pesada, como betoneiras, coleta de lixo, deslocamentos regionais de curtas distâncias e outros nichos.

A chegada do novo JAC E-JT 12,5 contraria, porém, a lógica dos lançamentos anteriores. Enquanto os primeiros casos foram apostas certeiras da marca, esse novo modelo nasceu por intermédio de um pedido direto dos clientes. Foram frotistas que haviam adquirido o iEV1200T, um caminhão com 8,5 toneladas de PBT e, satisfeitos com seu rendimento, solicitaram à JAC uma opção de caminhão 100% elétrico com maior capacidade, a fim de cumprir alguns roteiros logísticos que exigiam essa disponibilidade.

Sergio Habib explica o que a marca fez. “Fomos à China, trouxemos esse caminhão e o equipamos com o terceiro eixo, criando o E-JT 12,5. Trucado, compacto, com PBT de 12,5 toneladas e carga útil de 8,6 ton. E melhor do que tudo isso: ele traz uma economia espantosa de R$ 1,32 no custo por km rodado e também atende aos princípios de ESG dessas companhias”, conta.

Um caminhão movido a diesel que rode, hoje, 30.000 km por ano, emite cerca de 20 toneladas de CO2 no período. “São cerca de 600 toneladas emitidas por apenas um veículo a diesel em seu período de vida útil, ao redor de 30 anos! A introdução do JAC E-JT 12,5 na frota das empresas vai anular imediatamente essa gigantesca emissão de carbono”, acentua Habib, uma exigência das políticas de ESG.

Com larga capacidade de carga útil, ele é extremamente econômico também no custo por km rodado. Se estiver em condições de Peso Bruto Total, isto é, com 8,6 toneladas de carga, o modelo percorre 150 km. A autonomia aumenta para 180 km com 70% de carga útil ou ainda se estende a 250 km, caso o veículo esteja vazio. Mas considerando a carga total: cada “abastecimento” de carga, que totaliza 107 kWh, vai dispender um total de R$ 69,55, considerando o custo médio de R$ 0,65 por kWh no Estado de São Paulo. Isso dá R$ 0,46 por km rodado.

Veja agora o que acontece num caminhão médio a diesel no mercado brasileiro: para rodar os mesmos 150 km, ele precisará, no mínimo, de 37,5 litros de combustível. Ao preço médio de R$ 7,13 (valor médio do óleo diesel tipo S10 no país, atualizado até 20 de agosto), essa conta saltará para R$ 267,38, ou R$ 1,78 por km rodado – e isso sem contar a adição de Arla 32. Na prática, observa-se o óbvio: o modelo da JAC economiza R$ 1,32 por km rodado somente no custo de combustível na comparação com os concorrentes movidos a diesel.

Equipado com bateria de 107 kWh de capacidade máxima de fosfato de ferro-lítio, da CATL (maior fabricante mundial de baterias), o motor elétrico desenvolve 235 cv de potência, com 1.050 Nm de torque máximo. É um torque fenomenal para essa aplicação, considerando que o concorrente a diesel mais vendido do mercado desenvolve somente 600 Nm (um pouco mais do que a metade). Na prática, em condições de PBT, o E-JT 12,5 arranca tranquilamente em rampas com até 20% de inclinação – como se estivesse vazio. Acoplado ao motor elétrico, o modelo possui um câmbio de duas marchas com acionamento automático. A primeira marcha auxilia para tirá-lo da imobilidade, com redução de 2,77:1. É uma forma de garantir arrancadas sem consumir tanta energia elétrica, pois o motor teria torque para impulsioná-lo. Próximo ao 30 km/h, a segunda marcha, que é engrenada automaticamente e oferece relação de 1:1, entra em ação.

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