Montadora pode ser a primeira a oferecer, de serié, veículos a GNV/Biogás no Brasil antes de 2025.
Da redação
Mais R$ 1,4 bilhão será investido pela Scania em sua operação no Brasil durante o quadriênio 2021 a 2024.
O novo ciclo de investimento iniciará logo após o atual, da ordem de R$ 2,6 bilhões, que se encerrará em 2020.
“Estamos há 62 anos no Brasil sempre acreditando na visão de longo prazo e potencial do País e esse aporte reforça nossa jornada em direção ao transporte sustentável”, diz Christopher Podgorski, presidente e CEO da Scania Latin America.
Futuro a gás
Considerando que o lançamento da Nova Geração aconteceu em 2018, esta declaração revela a preocupação da montadora em oferecer soluções energéticas mais eficientes para os seus caminhões e ônibus. Ou seja, a engenharia brasileira terá participação importante no amadurecimento de tecnologias a partir de outros tipos de combustível que não o diesel.
Seguindo essa tendência, Podgorski informa que o foco são os combustíveis alternativos, especificamente veículos movidos a gás. “A produção de caminhões a gás em nossa planta, planejada para 2020, exemplifica o que reconhecemos como um investimento sustentável, ou seja, bom para os negócios e sociedade, e ao mesmo tempo de menor impacto para o meio ambiente”, completa.
A Scania e a Citrosuco divulgaram uma parceria para a os primeiros testes com um caminhão de 410 cv da Nova Geração que pode ser abastecido com gás natural veicular (GNV) ou biogás, o que revela que devemos ter lançamentos em escala deste tipo de produto a entre 2021 a 2024. Os testes acontecem desde dezembro de 2018 na rota Matão-Santos (SP).
“O caminhão movido a GNV/Biogás é mais uma exclusividade apresentada pela Scania no Brasil. Trata-se de uma alternativa ao diesel viável, que pode ser implementada em curto prazo e possibilita uma significante redução de custos com combustível”, afirmou Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil.
P&D e Logística
Segundo o executivo, as primeira áreas que receberão os novos investimentos são as equipes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e de logística fabril, que, juntas, receberão R$ 75 milhões.
