CNT e CNTA defendem a reforma da Previdência

19º_Seminário_Brasileiro_do_Transporte_Rodoviário_de_Cargas

Evento foi marcado por pronunciamentos favoráveis e “sem sal” 

Da redação

Pela aprovação da reforma da Previdência (PEC 6/19), tanto defendida pelo governo Bolsonaro e por setores da indústria, representantes do transporte rodoviário de cargas também foram manifestar apoio à pauta nesta quarta-feira, dia 22 de maio.

“À medida que você tem crescimento econômico, você faz com que a lei da oferta e da procura prevaleça no setor. Se o Brasil crescer, muitas das discussões que temos aqui hoje, como baixo valor do frete e custos de operação inviáveis, ficarão no passado”, defendeu Flávio Benatti, vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), durante o 19º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, promovido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

Segundo Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), a reforma da Previdência deve ser aprovada, assim como a Lei do Piso Mínimo do Frete (13.703/18).

Bueno diz que os benefícios conquistados pela categoria, como o vale pedágio e a isenção do pagamento do eixo suspenso, criaram uma distorção no mercado ao favorecer empresas transportadoras, que aumentaram suas frotas e desequilibraram a oferta de serviços no setor. “Nunca os caminhoneiros autônomos tentaram tomar para si o mercado das empresas, mas notamos que está havendo um ataque frontal à lei do piso mínimo. Na verdade, o que para uns é tabelamento de preço, para o caminhoneiro representa o preço da sua dignidade”, argumentou.

Outras autoridades e personagens do setor também participaram do evento. No entanto, não houve nenhuma voz dissonante que gerasse a oportunidade de relatar argumentos mais sólidos favoráveis e contrários à reforma da Previdência.

×
×

Carrinho