Da redação
Iniciativas e políticas para o transporte do hidrogênio, assim como as abordagens para facilitar a implantação de veículos movidos a pilhas de combustível foram temas do debate que ocorreu na Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018). A mesa-redonda reuniu especialistas do Brasil, EUA, Alemanha, China e Suíça.
O debate foi moderado por Tim Karlsson, do IPHE, e Romulo Orrico, da Coppe/UFRJ. Contou com a participação de Sunita Satyapal, diretora do Setor de Hidrogênio do Departamento de Energia dos EUA; Chang Wei, presidente do Instituto Nacional de Energia Limpa, da China; Klaus Bonhoff, diretor da Organização Now GmbH, da Alemanha; Cory Shumaker, do Conselho de Negócios de Hidrogênio da Califórnia; e David Hart, da E4Tech, da Suíça.
O papel do governo como comprador também foi discutido, assim como as abordagens políticas e seus impactos. Sunita Satyapal elogiou o panorama sobre a China, traçado por Chang Wei. “Estamos diante do principal produtor de carvão e também do principal produtor de energias renováveis. Isso é muito importante”, disse ela.
O coordenador do Laboratório de Hidrogênio (LabH2) da COPPE/UFRJ e presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio de Miranda, deu o exemplo do Brasil e quis saber dos participantes, por que é tão difícil implantar ônibus a hidrogênio, na sociedade. “Estou certo de que se você tem a infraestrutura adequada, você consegue pôr estes veículos em circulação”, respondeu Chang Wei.