Cresce volume de combustível transportado por ferrovia

Rumo

Da redação

Um dos efeitos colaterais positivo da paralisação dos transportadores rodoviários de carga (tanto caminhoneiros como frotistas) foi a percepção que o modal ferroviário deve, urgente, receber mais investimentos para melhorar sua infraestrutura.

No estado de São Paulo, por exemplo, as bases das distribuidoras de combustível de Bauru e São José do Rio Preto continuaram a ser abastecidos durante a paralisação pelos trens da Rumo.

A operação de combustíveis da companhia leva os produtos diretamente da Refinaria de Paulínia (Replan), na região de Campinas, para as centrais de abastecimento dos dois municípios. No período da greve, houve um aumento de 10% nos carregamentos diários nesses trechos, principalmente para manter em funcionamento plantas industriais, dependentes de diesel como combustível.

Nos últimos três anos, o volume de gasolina, etanol e diesel transportado por trens da Rumo entre São Paulo e Mato Grosso cresceu 25%. Com isso, estima-se uma redução de aproximadamente 3.900 viagens de caminhões bitrens transportando combustíveis nas rodovias por ano, diminuindo a quantidade de congestionamentos, acidentes e a emissão de CO2.

Essa operação ferroviária representa hoje 44% do volume total de combustíveis derivados transportado para o Mato Grosso. O percentual traz benefícios econômicos e socioambientais significativos para a região, como o aumento da capacidade operacional em rotas de grande distância.

Em 2017, a Rumo registrou o maior volume de combustível transportado desde que assumiu as operações em abril de 2015. Foram movimentados cerca de 2,4 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) de gasolina, diesel e etanol na Operação Norte, que abrange municípios do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

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