Instituto foca no desenvolvimento de tecnologias disruptivas para o futuro da mobilidade
Por Gustavo Queiroz
Em seu 15º ano de atividades, o SiDi, instituto de tecnologia de Campinas, está adotando um novo posicionamento no mercado para acompanhar o desenvolvimento das atividades rumo ao programa Rota 2030.
De acordo com Renata Martins dos Anjos, diretora de Desenvolvimento Corporativo do instituto, o setor automotivo é uma das novas frentes de atuação do SiDi. “Assim, esse setor passou a ser foco de iniciativas, estudos e projetos de desenvolvimento de soluções específicas”, acrescentou.
A executiva afirmou ainda que “o SiDi está aberto a parcerias com empresas dispostas a investir em projetos de inovação, utilizando tecnologias disruptivas embarcadas em veículos e que farão parte da nova realidade de mobilidade no país”.
Para entender um pouco melhor o rumo de suas operações, conversamos com Paulo Silas Fernandes, Business Development do SiDi.
MTED: Explique o reposicionamento do SiDi. Como era e onde o SiDi espera chegar com este reposicionamento?
Paulo Silas Fernandes (PSF):
O SiDi nasceu em 2004 com base no programa de incentivos para P&D sob a Lei de Informática e é credenciado pelo CATI (Comitê da Área de Tecnologia da Informação). Desde então, atua em projetos voltados principalmente para soluções que englobam demandas de TI e Telecom predominantemente para nosso principal Cliente, a Samsung. Isso nos credencia como uma das poucas Instituições Científicas e Tecnológicas de “Classe Mundial” no Brasil desenvolvendo produtos na vanguarda das tecnologias móveis e de comunicação.
Em 2018, elaboramos um Plano Estratégico visando alcançar novos mercados nacionais e internacionais, tendo como “cartão de visitas” todo o know-how adquirido ao longo de nossa trajetória de sucesso em todos os projetos realizados.
Dentre as ações previstas em nosso Plano Estratégico podemos ressaltar que já realizamos o Rebrand, reestruturação organizacional e direcionamos o foco para novos setores, tais como, Automotivo, Elétrico e Agro, mas não limitados a estes, sendo que TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) continua sendo um dos principais alvos.
MTED: O SiDi já está homologado para as atividades de P&D. Já tem algum projeto em curso? Quais tipos de projetos o SiDi está preparado para desenvolver?
PSF:
Um dos maiores motivadores está em lançar mão de programas incentivados complementares, tais como Lei do Bem, Embrapii, P&D ANEEL, PEE ANEEL, Rota 2030, dentre outros. O SiDi está capacitado e habilitado a desenvolver projetos neste âmbito, sendo que a busca por sinergia entre eles é perfeitamente viável, desde que bem aplicados.
O SiDi, além da Lei de Informática, pode desenvolver projetos de P&D sob os principais programas de fomento existentes no pais e que atendem vários setores, tal como o Automotivo com o Rota 2030.
Já temos propostas de projeto e projetos em andamento voltados para os setores Automotivo e Elétrico, além dos continuamente existentes para TIC (Tecnologia da informação e Comunicação). Nesse cenário, podemos citar o Programa para gestão do ciclo de vida de Veículos Elétricos Simuladores de subestações, Transformação Digital e Modernização de Programas para Capacitação e Treinamento, com base em tecnologias disruptivas, tais como AI, IoT, NLU (Natural Language Understanding), Cybersecurity, VR/AR e soluções em nuvem (Cloud).
Além de atender demandas apresentadas por Clientes, o SiDi também destina parte dos seus recursos a projetos próprios visando a antecipação de novas tecnologias e a Inovação que faz parte do nosso DNA.
MTED: Explique o foco de atuação do SiDi.
PSF:
As propostas de programas elaboradas pelo SiDi estão intrinsicamente ligadas à visão de médio e longo prazo do mercado de mobilidade brasileiro e internacional, principalmente no que se refere à interatividade e novas soluções propulsoras, onde o CASE (Connected, Autonomous, Shared & Services e Electric) é a referência nesta visão de mercado.
