Kenworth T680 com células de combustível Toyota

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No final de 2020, a Toyota anunciou que a nova geração de células de combustível para motores elétricos, atualmente em uso no sofisticado automóvel Mirai, também vai equipar caminhões pesados, de Classe 8, no mercado norte-americano. Mas, a tecnologia chega para o modelo Kenworth T680.

A novidade, no entanto, chega como protótipo real para validação e, por isso, não existe uma previsão comercial de lançamento do T680 elétrico, ainda. Os engenheiros da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Toyota Motor América do Norte desenvolveram alguns protótipos com intenção de produção para aplicação nos portos de LA e Long Beach para validar os testes do caminhão.

Na parte de trás da cabine Kenworth T680 elétrico, há um compartimento equipado com seis tanques de hidrogênio. Uma bateria de íon-lítio ajuda a suavizar o fluxo de energia para os motores elétricos. Nessa configuração, o sistema de célula de combustível de segunda geração oferece mais de 300 milhas (ou 480 km) de autonomia com um PBT 80.000 libras (ou 36 toneladas).

Segundo a engenharia da Toyota acredita, o primeiro protótipo de caminhão com a tecnologia comprovou que um trem-de-força elétrico de célula de combustível era capaz de transportar cargas pesadas diariamente. Agora, os novos protótipos devem comprovar maior versatilidade nas possibilidades de aplicações para veículos pesados.

Serão dois Kenworth T680 elétricos, sendo um para cada porto: o de Los Angeles e de Long Beach. O Estado da Califórnia apoia parte deste desenvolvimento com US$ 41 milhões através de um projeto conhecido como ZANZEFF, que visa eliminar as emissões de poluentes em seus portos.

Mais oito 8 caminhões serão entregues em 2021 como parte do programa californiano, sendo todos para operadores portuários.

O Porto de Los Angeles trabalha, atualmente, com 16 diferentes projetos para zerar as emissões de CO2 dos caminhões que por lá operam. Tal exemplo deixa claro que o desenvolvimento do mercado de um transporte não poluente vai além dos investimentos das indústrias e demandam de planejamento e investimento públicos para testes, infraestrutura e, eventualmente, subsídios para os operadores terem condições de investirem em veículos de propulsão sustentável.

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