Marcopolo completa ajuste de plantas

Marcopolo-Ana-Rech

Encarroçadora define operação de suas três marcas em quatro plantas

por Roberto Queiroz

As marcas Marcopolo, Volare e Neobus tiveram seu redimensionamento industrial concluído, em movimento que envolve fechamento de plantas, transferência de linhas entre plantas e especialização da produção, além de ajustes de chão de fábrica e racionalização de infraestrutura.

Inicialmente, a Marcopolo mantinha em Caxias do Sul, RS, as instalações de Ana Rech e Planalto, que eram complementadas pelas plantas de Xerém, no Rio de Janeiro, mesmo local onde haviam funcionado as operações da FNM, depois Fiat e, mais recentemente, Ciferal. Essa histórica planta manterá a produção de urbanos.

Assim que a empresa assumiu a Neobus, foi decidido o fechamento da unidade de Três Rios, também no Rio de Janeiro. A Neobus, por sinal, também tinha planta em Ana Rech, que passa a atender as três marcas do Grupo, especializando em micros e urbanos.  André Vidal Armaganijan, diretor de Estratégia e Negócios Internacionais, esclarece que “o próximo passo é especializar as fábricas”, mencionando que São Mateus, no Espírito Santo, construída inicialmente para atender Volare, agora também fará veículos urbanos.

A planta Marcopolo de Ana Rech, sítio principal da empresa, fica especializada em veículos rodoviários. Planalto, especializada em micros, será desmobilizada, com a transferência das linhas e funcionários para a Unidade Ana Rech II, antiga Neobus. Uma das razões para isso, na explicação de André Vidal, é que “Planalto fica em zona residencial e não permite mais ampliação”, além de exigir rigorosíssimo controle de ruídos. Aliás, questões de logística e regionalização foram determinantes para essa reorganização das fábricas.

O executivo ainda completa que “essa retomada do mercado já é real, embora ainda não tenha deslanchado” e que essa reestruturação era uma exigência obrigatória, em nome da rentabilidade da operação.

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