Em pouco mais de um ano, geração nova supera 15 mil unidades produzidas e avança 60% nas vendas
por Roberto Queiroz
A nova família Delivery acaba de superar a marca das primeiras 15 mil unidades produzidas no complexo da VW Caminhões e Ônibus em Resende, RJ, acelerando a substituição da geração antiga, lançada em 2005, que havia alcançado 100 mil unidades em junho de 2017. O marco foi alcançado pouco mais de um ano desde o início das vendas de seus primeiros modelos.
Com uma gama de 3,5 até 13 toneladas, os caminhões Delivery avançaram 60% em vendas no primeiro bimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, um salto de 1.125 para 1.797 unidades. Toda a família Delivery se destaca nessa alta de vendas. O modelo Express, que não tinha equivalente na primeira geração, atingiu 530 unidades apenas no trimestre.
Entre os semileves, o Delivery 6.160 obteve 375 registros, somados a 12 do 4.150, contra apenas 3 unidades do antigo 5.150. Fatura liquidada, mesmo para uma empresa que apregoa nunca tirar um produto de linha, mas deixa isso por conta do mercado. Entre os leves, a tendência também é massacrante, com 722 unidades do 9.170 contra ínfimas 48 do 9.160 e 20 do 10.160. Há quem diga que a produção da geração velha foi encerrada em fevereiro, mas a montadora não confirma.
“Em razão da retomada gradativa de consumo, associada à maior necessidade de distribuição urbana, os grandes e pequenos frotistas identificaram a alta na demanda, recuperaram a confiança e têm ido às compras”, observa Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da VW Caminhões e Ônibus. A montadora evita fazer comparações diretas entre as duas gerações de Delivery, mas as diferenças técnicas e na cultura do mercado são evidentes, como atestam os números de vendas.
Confirmando o acerto da decisão de lançar o novo Delivery, a nova geração faz também sucesso na América Latina, com os modelos 9.170 e 11.180 liderando os embarques da montadora aos seus principais destinos em 2018, com vendas no México, Argentina, Chile, Uruguai e, mais recentemente, Peru, Paraguai e Colômbia. Os números beiram as 2 mil unidades.
