Hino com novo sistema elétrico da REE Automotive

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O mundo segue sua direção rumo a eletrificação do transporte. No Oriente, a Hino Motors, subsidiaria do Grupo Toyota, e a REE Automotive, de Israel, assinam acordo de aliança comercial de desenvolver soluções conjuntas voltadas para a eletromobilidade.

Portanto, a próxima geração de veículos comerciais da Hino, que contempla comerciais leves, caminhões e ônibus, adotará uma plataforma modular com chassi plano e, por isso, abre novas possibilidades em termos de design externo e de configurações internas.

O diferencial se dá pela tecnologia REEcorner TM, da REE Automotive, que reúne componentes essenciais do veículo em um único sistema posicionado entre a roda e o chassi.

Enquanto as empresas estiverem trabalhando para desenvolver protótipos de hardware até 2022, Hino e REE Automotive irão amadurecer o modelo de negócios, que deve contemplar conceitos tecnológicos de veículos conectados, condução autônoma, compartilhamento de veículos e eletrificação dos produtos da marca.

O ponto de partida desta colaboração é o conceito FlatFormer, apresentado durante o Salão do Automóvel de Tóquio de 2019. Futuramente, as empresas avaliarão novas oportunidades de sinergias entre si e com novos parceiros.

A montadora japonesa também apresentou as suas metas para 2030, que deverão ajudar a Hino zerar o impacto ambiental de suas operações até 2050, de acordo com projeção informada em 2017. O documento traz compromissos para combater o agravamento do aquecimento global, escassez de água, esgotamento de recursos e destruição da natureza.

Segundo o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão, os veículos comerciais são responsáveis ​​por cerca de 40% das emissões de CO₂ na indústria automotiva japonesa.

Por isso, divulgou seis metas de médio prazo a serem alcançadas até 2030. São elas:

  1. Desafio de Emissões de CO₂ do Ciclo de Vida Zero

Meta: Reduzir as emissões de CO₂ do ciclo de vida do veículo em 25% em comparação com o ano fiscal de 2013, de acordo com média global que pode variar dependendo das políticas de energia dos diferentes países.

Para tanto, considera-se iniciativas para realizar a neutralidade de carbono em colaboração com governos e indústrias relacionadas. Para atingir neutralidade de carbono, é necessária a redução de CO2 ao longo do ciclo de vida. Para tanto, se faz necessária aprimorar a política energética de cada país e a infraestrutura de disseminação dos veículos elétricos.

  1. Novo Desafio de Emissões Zero CO₂ do Veículo

Meta: Reduzir em 40% o CO₂ durante o uso do veículo em comparação com 2013 (média global).

Para isso, as principais iniciativas consistem na melhoria da eficiência de combustível do motor diesel. A Hino irá refinar ainda mais a tecnologia ambiental para seus motores a diesel (incluindo tecnologias híbridas). Também está prevista a aceleração da eletrificação de veículos e entre as medidas está a parceria com a israelense REE Automotive. A Hino desenvolverá veículos movidos a baterias elétricas e a células de combustível, bem como sistemas de gestão de energia.

  1. Desafio de Emissões Zero CO₂ da Fábrica

Meta: Reduzir as emissões de CO₂ das fábricas em 40% em comparação com o ano fiscal de 2013 (média global da fábrica).

Dessa forma, é preciso investir ativamente em tecnologia inovadora para melhorar a eficiência do consumo de energia do equipamento. Para tanto, as empresas devem investir em novas gerações de produtos com novos design e tecnologias de ponta.

Mas, a introdução de energia renovável deve respeitar as características de cada região. A Hino instalará geradores de energia renovável dentro das fábricas e selecionará opções de energia baseadas em energia renovável para promover a mudança para o consumo de energia renovável.

Mudanças comportamentais também serão incentivadas para eliminar inconsistências e desperdícios nos processos operacionais de fábricas e escritórios.

  1. Desafio de minimizar e otimizar o uso de água

Economizar e reciclar a água de maneira eficaz, levando em consideração os riscos hídricos de cada região. Conservação dos ambientes hídricos por meio de uma gestão rigorosa baseada em autopadrões rígidos. Também se faz necessária a ampliação de soluções que aproveitem a água da chuva nas fábricas, espaços públicos e demais edificações. Devolver água limpa ao meio ambiente

  1. Desafio de Atingir Zero Resíduos

Meta: Reduzir o volume de resíduos das fábricas em todo o mundo em mais de 30% em comparação com o ano fiscal de 2018. Reduzir o desperdício, reutilizar o material residual utilizando a tecnologia mais recente e reciclar para eliminar drasticamente o desperdício das fábricas. Promoção da reutilização e a circulação de peças, proporcionando nova vida útil.

  1. Desafio de minimizar o impacto na biodiversidade

Meta: Transformar todas as unidades de produção globais em locais de trabalho em harmonia com a natureza.

Criar unidades produtivas em harmonia com a natureza e promover atividades de conservação sob medida para cada região, com foco nos ativos regionais de água (rios e oceanos) e verde (árvores e florestas).

Conservação de rios e oceanos; plantio de árvores dentro das fábricas com a construção de uma rede de ecossistemas que incentive mais espaços verdes.

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