Scania faz crash-test em caminhão híbrido

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Uma das coisas mais legais de se ver no desenvolvimento da indústria automotiva é o famoso “crash test”, em que os veículos são submetidos a colisões reais para a avaliação dos danos causados pelo impacto a uma certa velocidade e comprovar tudo aquilo que já foi aferido em cálculos complexos e simulações virtuais.

Enquanto que no Brasil, a Scania tem apostado no desenvolvimento de motores a gás como forma de reduzir o impacto ambiental das operações de seus caminhões e ônibus. Na Europa, a montadora também segue no desenvolvimento de propulsores híbridos e elétricos para caminhões e ônibus.

Por isso, a Scania promoveu a colisão de um automóvel na lateral de um caminhão híbrido da marca para avaliar a resistência da bateria ao choque.

Os preparativos para qualquer teste de colisão são enormes e podem levar meses de planejamento para obter todos os detalhes certos. Tudo isso para apenas um segundo, um momento de diversão: a porrada.

Segundo o engenheiro Jakob Leygraf, da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Scania na Suécia, como o primeiro caminhão híbrido foi lançado há alguns anos, começaram os métodos de teste de ajuste fino. Muitos esforços de desenvolvimento dispensam um teste de colisão como este”, já que continuamente são simuladas colisões em diferentes velocidades e ângulos. Normalmente, a simulação é uma ferramenta poderosa, mais rápida e barata do que o equivalente em escala real. Mas, mesmo assim, eventualmente pode ser importante avaliar o que acontece com cada parte, peça ou sistema em caso de uma batida bem forte.

Essas avaliações servem, ainda, como preparativo para o desenvolvimento de modelos futuros e entender quais parâmetros precisam ser ajustados, eventualmente.

A Scania explica que o teste de colisão de um veículo elétrico precisa ser diferente do feito em um caminhão a combustão. A energia do impacto precisa ser distribuída e deve se espalhar por toda a estrutura ao redor da bateria. O estado desejado é que se transforme em deformação plástica e energia cinética em componentes menos críticos.

O “crash test” promovido pela Scania saiu como o esperado e a bateria saiu ilesa da colisão.

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