R$ 10 bilhões serão investidos pela Great Wall Motors na sua operação brasileira ate 2025. Depois disso, mais R$ 6 bilhões serão investidos entre 2026 e 2032. Todo este investimento contempla o lançamento de duas novas marcas de SUV’s e uma de picapes, que é a Poer, no Brasil.
Inicialmente, serão, exclusivamente, veículos híbridos plug-in e, mais adiante, serão anunciados veículos 100% elétricos a baterias e, ainda, eletricos movidos a células de combustíveis a hidrogênio. Neste último caso, o pulo do gato é que o Brasil não precisa necessariamente desenvolver uma ampla estrutura de distribuição do hidrogênio, já que o abundante e nacional etanol é uma importante fonte de hidrogênio e pode ser utilizado no abastecimento destes tanques.
Eu fui até Iracemápolis, no interior paulista, conhecer a fábrica da GWM que comprou a planta de automóveis da Mercedes-Benz, que fica no mesmo complexo do moderno campo de provas que está sendo desenvolvido pela Mercedes-Benz em parceria com a Bosh. Evidentemente, com este quintal, já sabemos onde a Great Wall fará os testes de desenvolvimento de seus veículos no Brasil.
E vem coisa muito nova por aí. Não adianta procurar no site global da marca ou nos mercados do Chile e do Peru para tentar adivinhar o que será lançado no Brasil, pois a GWM informa que estes veículos ainda não existem e fazem parte do desenvolvimento de uma nova e moderna geração de produtos. Dessa forma, o país estará atualizado com o que haverá de mais moderno da GWM no mundo.
Dessa forma, a promessa é de um carro extremamente tecnológico, equipado com tecnologia 5G e nível de automação 2, na escala da SAE. Isso significa um veiculo muito mais conectado, capaz de conversar com a infraestrutura urbana ou rodoviária que também esteja conectada ao 5G, entre outras modernas soluções de entretenimento e segurança, como reconhecimento facial para dar a partida no carro. Sim, é este o grau de experiencia que a GWA está nos prometendo. Segundo a montadora, os veículos têm potencial para voltar a ser um grande objeto de desejo entre as pessoas, especialmente, os mais jovens, desde que os novos modelos possam ofertar experiências ainda mais interessantes do que as de um smartphone, de acordo com exemplo citado na apresentação.
