por Gustavo Queiroz
O uso das patinetes elétricas, como meio eficiente de transporte, se tornou uma verdadeira febre em Paris, capital da França.
Para fugir do trânsito, jovens, estudantes, trabalhadores, executivos, serviços de entregas, etc. Muita gente, de todos os tipos, aderiu a esse meio de transporte.
Como consequência do grande aumento do uso das patinetes elétricas, o registro de acidentes cresceu 23% em 2017, quando foram registrados 284 feridos em ocorrências esse meio de transporte. Os dados de 2018 ainda não foram consolidados.
Veículos elétricos como as patinetes elétricas e os hoverboards estão na mira da prefeitura parisiense. Como são veículos que podem atingir uma velocidade de 25 km/h, algumas colisões podem ser graves e inevitáveis.
Por isso, a Prefeitura de Paris tenta regulamentar o uso das patinetes elétricas pela capital francesa e, para isso, anunciou sete medidas.
Destaque para a multa no valor de € 135 para os usuários que trafegarem pelas calçadas e prejudiquem o acesso às vias públicas ou a circulação de pedestres.
A Prefeitura ainda informa que os usuários poderão estacionar as patinetes elétricas na calçada, desde que “o façam de maneira ordenada”. Caso o usuário não cumpra a nova determinação, poderá ter o seu veículos recolhido pelas autoridades.
Essa medida deve incomodar muitos usuários e, talvez, até inibir parcialmente o uso das patinetes elétricas como meio de transporte. Isso, porque muita gente prefere trafegar sobre as calçadas pela maior sensação de segurança diante do trânsito parisiense, especialmente em trajetos noturnos.
Élisabeth Borne, ministra dos Transportes da França, informou que deve modificar as Leis de Trânsito para enquadrar essa nova categoria voltada aos deslocamentos urbanos.
Novo nicho de mercado
Empresas da área de seguros já se atentaram para este novo mercado e já oferecem planos contra acidentes em patinetes elétricas. Os custos variam de € 8 a € 12 por mês para turistas e franceses.
