Inteligência artificial do Tornado-G preserva a linha de frente

Tornado_G

Da redação

Para reduzir a presença de pessoas na linha de frente em situação de guerra, a inteligência russa está buscando por soluções equipadas com tecnologias autônomas.

Atualmente, engenheiros da fabricante de armas NPO Splav trabalha no desenvolvimento do lançador múltiplo de foguetes Tornado-G, primeira arma russa de inteligência artificial.

O Tornado-G, instalado sobre um chassi de caminhão, recebe um sistema automatizado de controle de preparo, pontaria, disparo e lançamento.

Por isso, o equipamento militar permite agir independentemente durante todo o ciclo de combate: localização do alvo, identificação, mira e até o lançamento do míssil.

Dessa forma, o caminhão é capaz de circular de forma independente, sem motorista, realizando o reconhecimento do local e das pessoas até executar a missão designada.

Assim, a expectativa das Forças Armadas da Rússia é a de preservar as vidas dos militares russos no front de batalha.

Como funciona

A inteligência artificial do Tornado-G conta com um banco de dados de alvos pré-instalados, que incluem os seguintes dados: aparência, movimento, radiação de calor e etc.

Seu sistema possui avançados algoritmos de autoaprendizagem, que pode atualizar ou aumentar o seu banco de dados.

A arma atira, quem mata é a pessoa

Entretanto, de acordo com a atual fase de desenvolvimento, a responsabilidade pela tomada de decisão de disparar sobre um alvo continua sendo de um operador humano.

Todavia, a tecnologia de inteligência artificial já possibilita, inclusive, a automação sobre a decisão de abater um alvo. Isso não acontece, ainda, apenas por decisão das Forças Armadas.

No início deste mês, Aleksandr Smirnov, diretor da NPO Splav, declarou: “Os sistemas de primeira geração, como Grad e Smerch, possuem um conjunto pequeno de ferramentas de automação. É difícil dizer com precisão quanto de robotização existe em um determinado sistema de mísseis. Mas posso afirmar com segurança que os sistemas desenvolvidos nos últimos anos, o Tornado-G e o Tornado-S, contêm elementos que podem formar a base para futuros MLRS (abreviação para Multiple Launch Rocket System ou lançador múltiplo de foguetes) robotizados”

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