Multinacional de origem francesa, reconhecida primeiramente por sua participação em competições a motor, a petroleira Motul já olha com mais profundidade para o mercado brasileiro.
por Roberto Queiroz
Com operação própria estabelecida no país desde 2015, a companhia vem abrindo seu leque de interesses em direção a veículos pesados com uma oferta de lubrificantes que inclui óleos para motor e transmissão, aditivos, fluidos e graxas diversos.
Rafael Recio, engenheiro de Aplicação da Motul Brasil, explica que a atuação da empresa, antes utilizando o recurso de importadores locais, agora está se diversificando com estrutura própria e rede de distribuição. “Já temos hoje maior demanda em automóveis do que em motocicletas. E estamos crescendo na área de pesados, principalmente a partir de 2017.”
O especialista comenta que a Motul também tem óleos de base mineral, por exigências de mercado, porém seu foco está “no óleo 100% sintético ou no semi-sintético, por um sistema chamado technosynthese, como um 15W40, mais forte e indicado para motores que aceitam diesel com altos conteúdos de enxôfre”. A estratégia de oferta ao mercado é o corpo a corpo com frotistas, enfatizando sempre as vantagens que se refletem nos cálculos de TCO, o custo total de propriedade.
Recio comenta um recente acordo de fornecimento fechado com a JSL, depois de um período de experiência com o produto. “Se o motor estiver em bom estado, compensa até mesmo substituir o óleo mineral por um de base sintética”, sustenta. O argumento é importante para uma empresa que atua mais fortemente no mercado de reposição, pois não participa do primeiro enchimento nas montadoras.
