Economia americana mostra crescimento e vendas de caminhões acompanham
Da redação
As vendas de caminhões médios no mercado americano e canadense estão bastante robustas, conforme dados de vendas do primeiro semestre. E particularmente Ford e International, duas marcas que fizeram muito feio no Brasil ao correr da raia, atingiram posição de destaque, mesmo com alguns segmentos mostrando sinais de queda.
As vendas de caminhões da faixa média, sem incluir ônibus ou veículos recreacionais, mostram um crescimento de 14% sobre os números do ano passado, conforme dados da indústria.
As vendas das Classes 6 e 7, que formam o segmento médio, estão acompanhando passo a passo a economia, mas especialistas já se questionam até quando essa evolução deve se manter. Os setores de construção civil, bebidas e carga geral vem sustentando essa movimentação, que vem sendo bem aproveitada justamente por Ford e International.
A Ford, por exemplo, vendeu 9.131 unidades dos caminhões F-650 e F-750, somados, durante os primeiros seis meses, o que representa um ganho de 53% sobre o mesmo período em 2018. É bastante. E a participação da marca foi a 18,6% do mercado, superando os 16% de todo o ano passado. Esse mercado é liderado por Freightliner e International.
A Ford se beneficia de uma política de produto que oferece caminhões tanto a gasolina quanto a diesel, com diferenças em torno dos US$ 9 mil entre as duas opções. Um F-650 cabine simples começa em US$ 57 mil, enquanto a versão a diesel parte dos US$ 66 mil. É a única marca a oferecer motor a gasolina na categoria.
International
A marca da Navistar também mostra bons números, em segundo lugar, com 26,1%. Em 2018 atingiu 23%. A Paccar, com suas marcas Peterbilt e Kenworth, tem em conjunto 13,.3%, seguida pela Hino, com 9,9%. A líder Freightliner perdeu 3,1%, ficando com 30,9%.
As vendas do novo modelo MV estão puxando a fila, oferecendo motores Cummins de 6,7 ou 9 litros. A International foca suas vendas em nichos de mercado que, na soma, vem sustentando sua recuperação.
