Panamá vai acelerar a eletrificação da frota do país

Cidade do Panamá

Da redação 

Se a frota de ônibus e táxis da Cidade do Panamá fosse trocada por veículos elétricos, 8,5 milhões de toneladas de CO2 deixariam de ser emitidos até 2030, de acordo com dados das Nações Unidas.

Portanto, para popularizar a mobilidade elétrica e tornar o transporte mais limpo e amigável, o governo do Panamá firmou uma parceria internacional com a União Europeia e a ONU Meio Ambiente.

Segundo Víctor Urrutia, ministro de Energia do Panamá, o governo vai investir fortemente em políticas públicas para desenvolver o mercado de veículos elétricos. “No Ministério de Energia, garantiremos que os usuários encontrem alternativas para se deslocar de maneira sustentável e incentivaremos a instalação de estações de recarga elétrica em pontos estratégicos do país”, promete.

A mudança da matriz energética, dos combustíveis fosseis para a eletricidade, resultaria em uma grande economia de US$ 500 milhões ao longo dos próximos 13 anos.

Além da questão econômica e ambiental, ainda deve ser considerada a defesa pela vida. Os cálculos da ONU apontam que a eletrificação imediata da frota circulante na Cidade do Panamá ainda evitaria a morte precoce de mais de 400 pessoas, decorrentes das doenças respiratórias associadas à qualidade do ar.

O programa, que será implementado, atende ao Acordo de Paris, conhecido como Euroclima+. “Incorporar a mobilidade elétrica é crucial para que os países cumpram com seus compromissos climáticos registrados no Acordo de Paris. Mas, além disso, nos ajudará a limpar o ar, reduzir as mortes causadas pela contaminação e oferecer cidades saudáveis a milhões de pessoas”, afirma Leo Heileman, diretor regional da ONU Meio Ambiente na América Latina e Caribe.

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