Ferrogrão vai melhorar o escoamento da produção agrícola no MT

Ferrogrão

Da redação

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) protocolou para análise do TCU (Tribunal de Contas da União), o projeto de concessão da Ferrogrão, em 10 de julho. O órgão deve analisar a documentação para a publicação do edital de licitação, previsto para este ano, ainda. A nova ferrovia deve receber R$ 8,4 bilhões em investimentos.

A Ferrogrão ligará Sinop, no norte do Mato Grosso, a Itaituba, no Pará. Serão 933 km de extensão do novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. A nova malha vai facilitar o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do estado do Mato Grosso. Também será utilizada para o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

Atualmente, mais de 70% da safra de grãos matrogrossense é escoada por caminhões até os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), a mais de dois mil quilômetros de distância da origem, conforme relatado no livro-reportagem “O Cotidiano da Espera”, que está disponibilizado gratuitamente em sua versão e-book.

A Ferrogrão também deve aliviar as condições de tráfego na BR-163 (PA) através da redução do fluxo de caminhões e dos custos com a conservação e a manutenção.

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