Detrans devem fornecer somente a Placa Mercosul em fevereiro

Placa_Mercosul

Detrans de todo o Brasil devem estar preparados para fornecer as novas placas do Mercosul

Da redação

Termina nesta sexta-feira, dia 31 de janeiro, o prazo para que os Departamentos de Trânsito (Detrans) de todos os estados estejam em condições de operacionalizar a nova Placa de Identificação Veicular (PIV), padrão Mercosul. Dessa forma, o Detran que não tiver aderido ao novo padrão da PIV, não conseguirá emplacar novos veículos.

Mas, isso não interfere, imediatamente, os proprietários de automotores. A nova placa passa a ser obrigatória nos casos de primeiro emplacamento de veículos novos, assim como nos casos de transferência de município ou estado. A troca ainda se faz necessária nas ocorrências de furto ou dano extenso à placa, que dificulte a leitura. Os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo – exceto nas situações específicas, como troca de município ou dano à placa.

O novo modelo altera o padrão da antiga placa Mercosul para tornar a sua produção mais barata. “Nós eliminamos todos os elementos da placa que encareciam. Tiramos o chip e os elementos gráficos patenteados e, principalmente, abrimos para vários estampadores”, explica o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não havendo definição de preços por parte do Governo Federal. Na prática, os Detrans estaduais vão credenciar empresas capacitadas para não só produzir as placas como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item. O credenciamento das empresas estampadoras terá validade de cinco anos. “Vários concorrentes do ramo vão poder se credenciar aos Detrans. Em princípio, nós vamos ter o mesmo preço que as placas atuais, tendendo até o preço diminuir com o tempo”, destacou o ministro.

Nova placa

A nova placa do Mercosul conta com dispositivos segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade, dificultando a sua clonagem e falsificação. A adoção do novo modelo também resolve o problema da falta de combinações de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de cem anos.

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